terça-feira, 22 de março de 2011

Na Cadência do samba...



"Sim, minha carne é de carnaval e meu coração é igual!

Das maravilhas de uma terra de todos, da diversidade e de todas as raças, o samba dela é o que me deixa mole, alegria contagiante. Afinal quem não gosta, ou é ruim da cabeça, ou é doente do pé.

Da alegria contagiante, tinindo trincando à dança da solidão, pura melancolia poética de um coração leviano que logo se transforma no "verde que te quero rosa". No pagode do vavá ou no samba do Arnesto, uma feijoada completa a uma roda viva de sentimentos, esse rio que passou em minha vida desagua na mais nobre das heranças dessa terra, a nobreza do samba.

A malandragem, o copo cheio naquela mesa de bar, entre cavacos e pandeiros até o defunto caguete cai as graças desse ai que é o homem. Porque sempre vamos apertar, mas nem  acenderei agora. Afinal, malandro é malandro e mané é mané!

Meu conselho? É deixar de lado esse baixo astral, erguer a cabeça e e tocar um samba, seja de avião ou de uma nota só ou até makossa, mas nunca se deixar levada por esse moinho que é o mundo.

Afinal, quero sim morrer numa batucada de bamba, nessa cadência bonita do samba!"

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